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domingo, 13 de outubro de 2013

Oh meu querido, o que andas fazendo? Estou à tempos sem noticias suas. Andas se alimentando bem? Se agasalhando? Será que estás acordando cedo ou tarde? Ah, como seria bom uma noticia sua. Será que estas feliz? Sorrindo como sempre? Ah que saudades deste seu sorriso, só de lembra-lo começo a sorrir. Ah que saudades do seu olhar, deste tão cativante. Ah que saudades do seu abraço, quando me abraçava me sentia segura. É tanta saudades […]
Me pergunto se lembras de mim, com amor ou dor (que idiota) Mal sei eu que estás tão feliz a ponto de nem lembrar meu nome. Porque afinal das contas, lembro de ti todos os dias. Mas cá entre nós é inevitável não lembra-lo. Porque tendes ser perfeito? Ou melhor, porque tem que ser tão perfeito para mim?
Há uns dois dias, tudo estava me lembrando você. Aquela musica, que até hoje não consigo ouvi-lá, me da arrepios só de lembrar. Aquela nossa foto que não consigo observa-la em um estado normal, que não chore. Lembra-te? Ou já apagou? Até mesmo seu numero de telefone que não consigo apagar, e mesmo que apagasse seria a tentativa mais estupida que já ousaste a fazer, pois sei de cor e sorteado. Droga, quando essas lembranças vão parar de me torturar? Quando vou conseguir recomeçar? Confesso que minha vida andas meio sem graça, sem surpresas. Anda faltando algo[…]
Será que é ridículo de minha parte esperar uma mensagem sua? Será que é ilusão achar que ainda pensa em mim? Ou esperar aquela ligação durante a noite, ambos com voz de sono. Ou por aquela mensagem de boa noite com uma frase linda de final.
Ontem passei em frente à uma floricultura, lembrei da rosa que ganhaste. Oh aquele dia é uns dos meus preferidos. Lembro-me como se fosse ontem que me deste a rosa mais linda de todas. Lembro-me de suas palavras para comigo. Da minha felicidade que trasbordava, estava radiante aquele dia, pois alguém finalmente tinha me despertado um dos meus mais sinceros sentimentos. Lembro também de suas piadas sem graças, nunca soube contar piadas. Mas por favor, não aches que so lembro de coisas boas. Lembro de passar noites em claro chorando. Lembro por implorar à Deus para sermos perfeitos um para o outro.
Preciso esquecer de ti, me desapegar urgente. Essas lembranças não me fazem bem. E pra falar bem a verdade, eu cansei. Cansei de chorar, cansei de fazer birras, cansei dessas cenas de menina mimada. Desse meu capricho ridículo de garotinha mimada que nunca aceita perder nada. Cansei […] E na boa, nunca fui dessas de morrer por amor. De me descabelar, ou agir como criança. Muito pelo contrario, sempre agi com a maior maturidade que tenho. Mais droga, com você tudo é diferente. Começo a agir do jeito mais oportuno que existe.
Quem me dera poder esquece-lo, mais queria esquecer do jeito mais grotesco que existe, para não haver nenhuma recaída. Afinal, essas recaídas me torturam noites e dias. Oh quanta impertinencia em um amor o qual sei que não haverá futuro. Oh quanto chororo por alguém que esta feliz sem mim. Quanta idiotice […] Mas me diga, como irei esquece-lo se quando falam seu nome, meu coração dispara? Como vou esquece-lo se tudo o que vejo lembra-te? Por favor, deixa apresentar-te a porta de saída, mostrar-te o caminho da rua. E quando estiver a um tris de tira-lo de mim. Por favor não volte. Não aguentaria mais uma de suas bagunças, ou mais uma de suas partidas. Não suportaria vê-lo indo embora novamente, não desta vez. Acho que é esse nosso futuro né? Eu cá e tu ai. Só por favor, mande noticias. Se cuida, eu te amo.